quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Anjinho Jojó o pintor da terra

Vencedor do prêmio Copene de Cultura e Arte – Literatura – 1999, Anjinho Jojó o pintor da Terra, de Iray Galrão, conta através de versos, a bela história de um anjinho trabalhador e muito desastrado chamado Jojó, que por acidente acabou tingindo o Céu de azul, o que acaba se desenrolando em várias tentativas de conserto, como pintar o Sol de amarelo para aparecer no azul, desenhar a Lua e estrelas para colorir a noite após o Sol adormecer... até Deus chegar. Para a surpresa do pequeno anjo, ao invés de dar uma bronca, Deus ficou encantado com o colorido de tudo aquilo e enviou todos os anjinhos à Terra para que pintassem o planeta, as plantas e os animais. Sobrando apenas os homens, que por serem os filhos favoritos de Deus deixaram os anjos com receio de pintá-los, até que Jojó resolveu ir até Ele e perguntar se os homens ele também podia pintar. Assim, pela falta de grandes quantidades de tinta, os seres humanos tiveram a pele pintada de várias cores “...para colorir o mundo, assim como fazem as flores”[1].
O livro, publicado pela Casa de Palavras com o Patrocínio da COPENE, apresenta ilustrações de Aruane Garzedin que, com sensibilidade e poesia, deu cores à narrativa, indo do cinza a um arco-íris de cores, cada vez mais vivas, com o avançar das páginas.

[1] Galrão, iray. Anjinho Jojó o pintor da Terra/ Iray Galrão; capa e ilustrações de Aruane Garzedin. _ Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1999 (Casa de palavras. 1,2,3, v.10). Pág. 26.

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