domingo, 17 de outubro de 2010

ENALLI - dias 01 e 02/10

Dia 01/10

Das 14h ás 18h30min houveram comunicações de trabalhos científicos e relatos de experiências em salas do prédio azul.

Apresentação do musical

Às 19h, no salão de atos do prédio lilás, houve uma linda apresentação do musical de alunos da Escola de Aplicação e logo em seguida, às 19h e 30min, teve início a conferência Leitura e multiletrasmentos: decorrências para a sala de aula, com a Profª Dr.ª Roxane Rojo (UNICAMP) e mediado pela Prof.ª Me. Simone Daise Schneider.

Professoras Simone e Roxane

Professores do Curso e professora Roxane
Dia 02/10

Movimento Coral Feevale

O último dia de evento foi iniciado, às 8h30min, por uma belíssima apresentação do Movimento Coral Feevale (vídeo no final desse post), seguido da mesa redonda Literatura como manifestação de identidades, com as Prof.as Dr.as Laura Cavalcante Padilha (UFF) e Juracy Assmann Saraiva, mediada pela Prof.ª Dr.ª Marinês Andre Kunz.

Professoras Laura, Marinês e Juracy
Professoras Laura Padilha, Marinês Kunz, Romilton de Oliveira, professora Juracy,
Solange Mentz - acadêmica da Feevale e professora Lovani Volmer - coordenadora do Curso de Letras

Para mais fotos do IV ENALLI clique aqui!
Um dos alunos presentes, criou um poema a partir de sua experiência no IV ENALLI, confira o vídeo!



Espelho Quebrado - Romilton de Oliveira
Estudante de doutorado na UNEB - Bahia

Fez-se o homem de repente
Desfez-se o homem "sorridente"
E o espelho se quebrou.

E o novo homem se vê em pedaços,
sobras quebradas, fragmentadas,

Eis que com rupturas, desvios,
a poesia se desvia de sei leito primitivo,
e agora em seu novo estado de liquefação
se baumaniza,
se laurapadilha,
se saraiva em

Versos virados, versos sem clausuras,
em chamas, em fogo ardente, em voz híbrida,
em movimento, em dança eclética de misturas locais
que se globalizam,
saindo de suas margens na direção de um novo caminho
que lhe faz ser centro, beleza, letra, rio...

Versos negros que conservaram sua letra
na grande voz de um "povo origem",
que conseguiu quebrar o espelho da escravidão,

Eu esqueci da voz,
da voz do meu quintal...
"Eu vim de lá,
eu vim de lá pequenininho..."
Alguém me avisou para pisar neste céu devagarinho

"Esta vivência me fez ser mais que um "menino poeta",
um baiano grande do Sul,
um negro baiano baiano grande do Sul
que agora se vê em seu espelho quebrado,

E esta é a minha satisfação:
Quebrei meu espelho no Rio
num rio cheio de tantos
espelhos

Num rio que agora faz
parte de meu mosaico
espelho quebrado.



Movimento Coral Feevale

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